sábado, 31 de dezembro de 2011

#280 Livrando-se de Deus


Chegamos agora ao capítulo mais solene, não só deste evangelho, mas de toda a história da humanidade: a morte de Jesus. Ele já havia indicado que se o grão de trigo apenas caísse na terra, de nada adiantaria, pois ficaria só. Mas se morresse, germinaria e daria muito fruto. Por isso Jesus deve morrer.

Porém, ao mesmo tempo em que ele deve cumprir o propósito de sua vinda ao mundo, os seres humanos devem revelar sua real disposição para com Deus: livrarem-se dele. No capítulo anterior Jesus diz a Pilatos que aquele que o tinha entregado ao governador romano era "culpado de um pecado maior". Portanto deve existir uma escala de culpabilidade conforme a gravidade do mal. 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

#277 Na roda dos impios

Leitura: João 18:17-27

Enquanto os homens conspiram para entregar Jesus à morte, a carne de Pedro conspira contra ele. Graças à intervenção de João, ele é admitido no pátio interior da casa do sumo sacerdote, mas logo procura a companhia dos guardas e outros que ajudaram a prender Jesus, para se aquecer em torno da mesma fogueira. 

Pedro é reconhecido por uma mulher: "Você não é um dos discípulos desse homem?" Ele nega por medo da mulher. Então é a vez dos que estão ao redor da fogueira questionarem: "Você não é um dos discípulos dele?". Pedro nega outra vez. Finalmente é reconhecido pelo parente do homem que teve a orelha cortada: "Eu não o vi com ele no olival?". Pedro nega pela terceira vez e o galo canta. 

O evangelho de Lucas dá mais detalhes do que acontece após o galo cantar: "O Senhor voltou-se e olhou diretamente para Pedro. Então Pedro se lembrou da palavra que o Senhor lhe tinha dito: 'Antes que o galo cante hoje, você me negará três vezes'. Saindo dali, chorou amargamente" (Lc 22:61). Prestes a morrer, Jesus preocupa-se com seu discípulo. Ele já sabia que Pedro iria fraquejar e tinha orado por ele. Agora é com o olhar, e não com uma repreensão, que Jesus toca o coração covarde do discípulo corajoso. Aquele que se dizia disposto a encarar a morte por Jesus não teve sequer coragem de encarar a pergunta de uma mulher. 

Se Pedro vivesse nos dias de hoje ele seria um assíduo consumidor de livros e palestras de autoajuda, com mensagens do tipo "Confie em si mesmo", "Descubra o poder que há em seu interior" ou "Siga o seu coração". Tudo isso pode soar bonito, mas não passa de confiança na carne. Um pouco antes Jesus tinha deixado claro aos discípulos que, por maior disposição de espírito que eles demonstrassem ter, a carne é fraca. Confiar na carne e nos sentidos nos deixa vulneráveis ao pecado. Pedro que o diga. 

Sempre desconfie de sua capacidade natural quando ela é colocada ao serviço do Senhor pela vontade própria. Jeremias escreveu que é maldito o homem que confia no homem, e isso inclui confiar em si mesmo. O temperamento de Pedro só podia ser útil quando controlado pelo Espírito de Deus, como em Atos 4:13, quando Anás e Caifás darão testemunho da intrepidez e coragem de Pedro ao testemunhar de Jesus sob o risco de morrer por isso. 

O primeiro Salmo diz que é feliz o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Assentado na roda dos ímpios guardas, em busca daquilo que os aquece, Pedro nega a Jesus. Sempre que você buscar conforto na companhia dos ímpios, seu testemunho será enfraquecido e você acabará sendo uma negação daquilo que deveria ser neste mundo: um testemunho para Jesus.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Alguem liberto pode ser possuido por outros espiri...

Depois de ler o texto "Satanás pode influenciar um crente?", no qual eu digo que o diabo pode influenciar os pensamentos de um salvo, porém não pode possui-lo ou entrar nele, você ficou em dúvidas por causa de uma passagem onde um homem é liberto de um espírito maligno só para ser depois possuído por outros piores.

Um crente não pode ser possuído por demônios, pois ele já é habitado pelo Espírito Santo de Deus, que não sai do crente e nem dá lugar para que algum demônio venha possuí-lo. O crente possui a nova vida que vem de Deus, que é imune a um ataque direto de Satanás: 1 Jo 5:18 "Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca". Um crente pode ser influenciado ou enganado pelo Diabo, mas não possuído.

A passagem que gerou a dúvida em você está em em Mt 12:43, porém se prestar atenção verá que ela fala de Israel ("esta geração" no texto), cujo estado ficou pior do que estava com a rejeição de Jesus. Veja no último versículo que Jesus não está falando de uma pessoa, mas é uma parábola falando da geração de judeus incrédulos que um pouco antes afirmou que ele fazia os milagres pelo poder de Belzebu. Lembre-se de que o Senhor falou por parábolas muitas vezes.


Mat 12:41-45 "Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas. A rainha do meio-dia se levantará no dia do juízo com esta geração, e a condenará; porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis que está aqui quem é maior do que Salomão. E, quando o espírito imundo tem saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para a minha casa, de onde saí. E, voltando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai, e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e são os últimos atos desse homem piores do que os primeiros. Assim acontecerá também a esta geração má".

Quando os judeus mergulharam na idolatria, Deus enviou um remédio na forma da invasão babilônica. Eles foram levados cativos e depois um remanescente fiel voltou à terra, curado de sua idolatria. Era como se o espírito mau tivesse saído do homem. Mas a partir daí eles se tornaram uma casa vazia, limpa e arrumada, que não quis receber o Senhor, ficando assim vulneráveis para que aquele espírito desterrado leve consigo "sete espíritos piores que ele", e o estado daquele povo ficará pior do que no início.

Quando lemos a parábola do Senhor da vinha, percebemos que aquela geração que viveu na época de Jesus sabia exatamente que estava rejeitando seu Messias e o entregando à morte. Pelo menos é o que dá a entender quando os trabalhadores da parábola dizem: Luc 20:14 "Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, para que a herança seja nossa". As palavras do Senhor na cruz, "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" em Lucas 23:34 podem tanto se referir aos soldados romanos que executaram a pena, como também aos judeus que ignoravam as consequências de seu ato. 

1 Pe 5:8-9 diz que "o diabo anda em redor buscando tragar", mas não diz que consegue mais do que matar o corpo (como o Senhor ensinou nos evangelhos). Quanto a Judas, em quem o evangelho diz que o diabo entrou, ele nunca foi salvo. Era apenas um seguidor, apenas um professo como muitos que hoje enchem as igrejas com a Bíblia debaixo do braço, porém estão ali com outros interesses, alguns muito parecidos com o interesse de Judas: dinheiro.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

#275 O julgamento do Juiz

Leitura: João 18:12-14

Apesar de Jesus pregar publicamente, nunca as autoridades conseguiram prendê-lo. Não faltou ocasião, pois neste mesmo evangelho de João, nos capítulos 8 e 10, os judeus tentam apedrejá-lo sem conseguirem. Ainda não era chegada sua hora. A morte de Jesus estava nos planos eternos de Deus, por isso ela só poderia ocorrer quando Deus assim determinasse. 

Agora Jesus se deixa amarrar e ser levado a Anás, que tinha sido sacerdote no ano anterior. Primeiro Jesus deve passar pelo julgamento das autoridades religiosas, e só depois ser entregue à autoridade civil. Por estarem sob o domínio romano, os judeus não têm poder para condenar alguém à morte.

É interessante este detalhe, pois séculos antes havia sido profetizado que o Messias de Israel seria crucificado conforme o costume romano, e não apedrejado, que era a execução imposta pela lei judaica. Portanto era preciso que a nação de Israel estivesse na condição em que está aqui, sujeita a um invasor gentio, para que as profecias da morte de Jesus se cumprissem.

No Salmo 22 você encontra: "Traspassaram -- isto é, perfuraram ou atravessaram -- minhas mãos e meus pés" (Sl 22:16). O profeta Zacarias previu: "Olharão para mim, aquele a quem traspassaram" (Zc 12:10). Isaías profetizou o mesmo, acrescentando ainda a razão de sua morte: "Ele foi traspassado por causa das nossas transgressões" (Is 13:5). 

Em sua carta aos Romanos, o apóstolo Paulo lembra uma citação do capítulo 21 de Deuteronômio que diz: "Qualquer que for pendurado num madeiro está debaixo da maldição de Deus" (Dt 21:22, 23). Mas como Jesus, na cruz, poderia ser amaldiçoado por Deus? Por ter sido feito pecado ali por nós. Deus não podia ter qualquer ligação com o pecado, portanto não só o abandonou na cruz, como também o considerou maldito e lançou sobre ele o fogo do juízo contra o pecado. 

O que Jesus sofreu nas mãos dos homens não difere muito da tortura que muitos prisioneiros receberam ao longo da história. Mas o que ele sofreu nas mãos de Deus é inigualável; é a soma de todos os medos que aterrorizam cada pecador que terá de se apresentar diante de Deus com seus pecados para receber o juízo. Em Jesus esse terror, sofrimento e dor foram multiplicados pelo pecado do mundo e dos que seriam salvos por ele, e elevados à enésima potência da eternidade.

Mal sabiam os juízes Anás, Caifás e Pilatos que Jesus estava prestes a ser julgado com maior rigor e severidade pelo próprio Deus. E tampouco poderiam eles imaginar que aquele réu, fraco e humilde, voltaria como Juiz, para julgá-los e a todos os que não tiveram seus pecados pagos por Jesus na cruz.

#273 Dragao em pele de cordeiro

Leitura: João 18:1; Apocalipse 13:11

No Antigo Testamento Davi é uma figura de Jesus, o rei traído e desprezado que o profeta Isaías descreveu como não tendo "qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada em sua aparência para que o desejássemos" (Is 53:2). Por sua vez, Absalão, o filho de Davi elogiado por sua beleza, é uma figura do Anticristo, o usurpador do trono e representante visível do príncipe deste mundo, Satanás.

Porém, quando Jesus voltar para reinar, já não virá mais como o servo manso e humilde, mas como um rei poderoso e implacável para com seus inimigos. Aqueles que hoje creem nesse Jesus desprezado e exilado no céu, recebem a salvação. Os que o rejeitam serão levados a crer no Anticristo, aquele que João descreve como a "besta que saía da terra, com dois chifres como cordeiro, mas que falava como dragão". (Ap 13:11). 

Como fez Absalão, cujo nome significava "Patrono da Paz", o Anticristo virá vestido em pele de cordeiro para encobrir sua natureza de dragão herdada de Satanás. O apóstolo João previu que muitos "anticristos" surgiriam antes do derradeiro Anticristo, e algumas características os denunciariam. Uma seria o fato de negarem que Jesus veio em carne, isto é, que Deus assumiu a forma humana. Outra seria a sua habilidade em fazer sinais e milagres.

Se você vive atrás de sinais e maravilhas, saiba que pessoas assim serão as vítimas do Anticristo. Paulo fala que "a vinda desse perverso é segundo a ação de Satanás, com todo o poder, com sinais e com maravilhas enganadoras. Ele fará uso de todas as formas de engano da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar" (2 Ts 2:8-10).

Quando Deus ordenou a Faraó que deixasse os israelitas saírem livres da escravidão no Egito, Faraó se opôs. Ao invés de libertar o povo de Deus, mandou que este recebesse uma carga maior de trabalho. Nos capítulos 7 e 8 do livro de Êxodo, por cinco vezes Faraó endureceu seu próprio coração. Então, no capítulo 9 diz que "o Senhor endureceu o coração de Faraó". O homem que se recusa teimosamente a ouvir a Palavra de Deus chega a um ponto sem volta, quando o endurecimento de seu coração passa a vir de Deus.

É o que ocorrerá após o arrebatamento da Igreja. Para aqueles que ouviram o evangelho e foram deixados para trás, "Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira, e sejam condenados todos os que não creram na verdade" (2 Ts 2:11, 12). Quanto tempo falta para isso acontecer? A Bíblia responde: um piscar de olhos. A hora de crer em Jesus é agora.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O arrebatamento nao seria depois da tribulacao?

O arrebatamento nao seria depois da tribulacao?

Você discorda do que eu disse em um de meus vídeos, de que o arrebatamento poderá ocorrer a qualquer momento, para só depois surgir a apostasia, o anticristo e a grande tribulação, findando com a vinda de Cristo ao mundo para reinar. Na verdade essa é a opinião de muitos cristãos, mas ela cria certas dificuldades para fazer os eventos bíblicos se encaixarem, em especial as promessas que foram feitas a Israel.

Vou comentar os pensamentos e versículos que enviou para justificar o seu modo de pensar. Quando lhe perguntei quais seriam os fundamentos nos quais você baseia sua teoria, você respondeu (em azul):

O primeiro é que o arrebatamento da igreja só ocorrerá ao final da Grande Tribulação, ante a última trombeta do Apocalipse! - I Cor. 15:51-52 - Apc. 11:15-19

Sua suposição ocorre por você considerar que a "última trombeta" de 1 Co 15:52 seja a mesma sétima trombeta tocada pelo anjo em Ap 11:15, mas não é. Compare as passagens:

a) 1Ts 4:16 Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;

b) 1Co 15:52 num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.

c) Apo 11:15 E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.

Em 1 Ts 4:16 temos a "trombeta de Deus", não do anjo. Parece ser a mesma de 1 Co 15:52 porque ambas mencionam a ressurreição dos que dormiram em Cristo e a transformação dos vivos que creem.

Em 1 Co 15:52 a "última trombeta" e está claro aqui que ela tem a ver com bênção para a Igreja, não com juízo para o mundo ou para os perdidos como vemos com as trombetas de Apocalipse.

Em Ap 11:15 temos uma trombeta, porém não é chamada de "última", apesar de ser a sétima de uma série que tem por objetivo, não arrebatar os salvos, mas trazer juízo ao mundo.

> O segundo é que após a vinda de Cristo p/ derramar Seu sangue pelos pecados, o véu do templo para sempre se rasgou, o Espírito Santo nos veio para sempre, e jamais se ausentará. O que vai ser tirado da terra na época do anticristo é a Palavra de Deus! Ela vai ser retirada da terra. Amós 8:11-13: - "Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. E irão errantes de um mar até outro mar, e do norte até ao oriente; correrão por toda a parte, buscando a palavra do Senhor, mas não a acharão. Naquele dia as virgens formosas e os jovens desmaiarão de sede."

O versículo não diz que Deus tirará a Sua Palavra da terra, mas que as pessoas a procurarão e não acharão. Esse é o resultado da apostasia e do abandono da verdade, que incapacita o homem de ouvir e entender a Palavra de Deus. É o efeito causado em Saul, quando procura a Palavra de Deus e não a encontra por terem acabado suas chances de ouvi-la em virtude de sua contínua rejeição.

1Sm 28:6 E perguntou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR lhe não respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas.

Saul vai então procurar uma médium em total desobediência a Deus. Este será também o processo com o mundo incrédulo que rejeitou a Palavra de Deus em seu tempo e quando mais precisar dela não a encontrará (talvez por Deus enviar a "operação do erro" 2 Ts 2 para que creiam na mentira). Porém a Palavra de Deus estará sim sendo pregada em todo o mundo até o fim.

Mat 24:14 E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.

> Então, nessa época a palavra de Deus e o nome de Jesus serão retirados da terra e não mais se achará!

Isso é um equívoco, pois as "duas testemunhas" profetizarão por "mil duzentos e sessenta dias" que é exatamente o período de 3 anos e meio da perseguição promovida pelo anticristo.

Apo 11:3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.

Portanto não há como considerar que a Palavra de Deus será tirada da terra justamente quando ela estará sendo pregada até os confins da terra antes de vir o fim pelo remanescente de Israel que será salvo durante a grande tribulação, e também será profetizada pelas 2 testemunhas por 3 anos e meio. Se não é a Palavra de Deus que esses dois "profetas" estão levando, então como poderiam estar testemunhando e serem mortos por isso?

Apo 11:10 E os que habitam na terra se regozijarão sobre eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra.

> "E deu-se-lhe porder para agir por 42 meses" (meses literais - ou seja, três anos e meio) Nesse período de Grande Tribulação, os cristãos fugirão para os desertos - onde serão sustentados por Deus por 42 meses (similar ao que o Senhor fez aos filhos de Israel no deserto). - Apc. 12:6 e Apc. 12:14

A interpretação da mulher de Ap 12 como sendo a Igreja não é correta. A mulher aí tem um filho que é Jesus, ou seja, essa mulher é usada por Deus para trazer ao mundo o Cristo.

Apo 12:2 E estava grávida e com dores de parto e gritava com ânsias de dar à luz.

Esse filho é o Rei de Reis, e ele é tirado da terra.

Apo 12:5 E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.

Dan 9:26 E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.

A mulher de Apocalipse 12 não pode ser a Igreja, pois esta nunca foi o meio usado por Deus para trazer ao mundo o Cristo. A Igreja passou a existir em Atos 2 e era ainda algo futuro mesmo nos dias dos evangelhos, quando Jesus usa o verbo no futuro para se referir a ela: "Edificarei a minha igreja" Mt. 16:18.

Se a mulher não é a Igreja, restam duas opções: Maria e Israel. Maria não pode ser, porque não há qualquer relato de perseguição a ela e o Apocalipse é um livro de símbolos. Qual outra mulher simbólica, além da Igreja, é encontrada nas Escrituras e mencionada como esposa de Deus? Israel,"porque a salvação vem dos judeus" Jo 4:22.

Jer 31:31-32 Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu os haver desposado, diz o SENHOR.

Cantares 4:8 Vem comigo do Líbano, minha esposa, vem comigo do Líbano;

> E muitos cristãos por esses dias selarão o seu testemunho com a morte: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." - Apc. 14:12

Esses que "guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" são os convertidos após o arrebatamento da Igreja. Nesse período judeus e gentios se converterão, mas apenas aqueles que nunca tinham escutado o evangelho. Muitos serão mortos por sua fé em Jesus. Tenha em mente que, a partir do capítulo 4, o tema de Apocalipse é o mundo apóstata e os judeus. A igreja só volta a aparecer no final, na cena das bodas (que não está necessariamente em ordem cronológica com os outros eventos por acontecer fora da terra).

> Ao ressoar a sétima trombeta, no término da Grande Tribulação, Cristo regressa sobre as nuvens com poder e grande glória para buscar os seus escolhidos: os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, depois nós os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente c/ eles nas nuvens ao encontro do Senhor nos ares, amém! - I Cor. 15:51-52 - Mat. 24:29-31 - Apc. 11:15-19.

Esse retorno de Cristo sobre as nuvens é bem diferente do que você encontra no arrebatamento em 1 Tessalonicenses, quando ele não chega a pisar na terra e vem até as nuvens, onde acontece o encontro com sua igreja que é arrebatada até ali. Você encontra uma lista clara das diferenças entre o arrebatamento e a vinda de Cristo neste link.

A grande dificuldade está em confundir Israel com a Igreja, dois povos distintos, com origens distintas, promessas distintas e destinos distintos. Israel foi escolhido "desde a fundação do mundo" para um reino terrenal.

Mat 25:34 Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

A Igreja foi escolhida "antes da fundação do mundo" para habitar no céu e, depois, no novo céu.

Efs 1:4 como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo,

A Israel foram prometidas bênçãos terrenas neste mundo (terras, filhos, gado, leite e mel), nenhuma celestial.

Lev 20:24 E a vós vos tenho dito: Em herança possuireis a sua terra, e eu a darei a vós para possuí-la em herança, terra que mana leite e mel. Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos separei dos povos.

À Igreja foi prometida tribulação no mundo e bênçãos espirituais no céu.

Joã 16:33 Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

1Tm 6:8 tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes.

A interpretação bíblica que enxerga a Igreja em Apocalipse (quando ela aparece na verdade só até o capítulo 3 e no final descendo do céu) desconsidera tudo o que Deus prometeu a Israel e deixa um vácuo no cumprimento dessas promessas terrenas. Veja que interessante o que pode ser uma figura do arrebatamento na abertura do capítulo 4 de Apocalipse, quando João é arrebatado e passa a assistir do céu os eventos que ocorrem na terra.

> Em Daniel 11.32-35, vemos um povo de Deus sendo purificado e embranquecido - e fazendo grandes proezas - durante o reinado do Anticristo. (argumento de outro leitor sobre o mesmo assunto)

Mais uma vez o erro está em considerar esse povo citado pelo profeta Daniel como se fosse a Igreja. Não é. O povo de Deus citado em Daniel e em TODAS as profecias do Antigo Testamento NUNCA é a Igreja, pois esta foi um mistério revelado muitos séculos depois a Paulo.

Col 1:25-26 "...A igreja, da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus; o mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos".

Efs 3:4-11 "Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do mistério de Cristo, o qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas [profetas da igreja]; A saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho; Do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder. A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor

Em qual evangelho devemos crer?

A conhecida palavra 'Evangelho' significa simplesmente alegres notícias ou boas novas. Como sempre, há muito que ela é identificada como uma proclamação de cristianismo. Assim nós falamos de 'pregadores do Evangelho', 'missões Evangelísticas', etc.

O EVANGELHO DE DEUS tem sido anunciado por quase dois mil anos. Ele não se baseia em frágeis fundamentos humanos, mas na Palavra do Deus eterno. O que ele propõe será realizado, não pelos débeis esforços de homens, mas pelo grandioso poder de Deus.

Único, entre todas as propostas oferecidas para satisfazer aos anseios de uma humanidade caída, ele mostra a verdade nua quanto à natureza pecaminosa do homem. Único, ele propõe aquilo que satisfaz à consciência atribulada e preenche o vazio do coração. Único, ele responde às graves questões da morte e de nossa responsabilidade para com Deus.

Uma Mensagem Singular

O que é, então, esse maravilhoso Evangelho? Ele é, como as Escrituras simplesmente afirmam, o "EVANGELHO DE DEUS... acerca de Seu Filho... Jesus Cristo, nosso Senhor" (Rm 1.1-4). Ele nos diz que há um Deus pessoal com Quem nós, como Suas criaturas, temos necessariamente muito a ver. O Evangelho nos diz que a raça humana, outrora criada em perfeição, é agora uma raça caída e pecadora, um fato atestado por cada prisão, cada cemitério e ainda por cada consciência humana. Ele anuncia ainda o magnificente fato de que Deus nunca abandonou Suas criaturas e, apesar do ser humano nunca haver encontrado o seu caminho de volta a Deus, ou mesmo ter procurado fazê-lo, Deus, contudo, interveio por intermédio dos profetas e mensageiros e, por último, pela dádiva de Seu Filho. Ele nos conta a incomparável história da vinda de Jesus, o Filho de Deus, a este mundo. Você, sem dúvida, conhece esta história. Você já ouviu falar da Criança de Belém; do Homem à beira do poço de Sicar; de JESUS de Nazaré.

Uma Obra Completa

Você deve saber que Ele foi rejeitado e crucificado como um malfeitor. Mas, será que você já ouviu o que está revelado no Evangelho de Deus acerca de tudo o que a terrível morte de Jesus significa? A mesma cena do maior ódio do homem foi a ocasião do maior resplandecer de amor divino, pois Jesus morreu não como um mero mártir, mas como o sacrifício oferecido por Deus pelos pecados (1 Pedro 2.24). Ele morreu como nosso Substituto. Ele recebeu o julgamento de Deus contra o pecado para expressar o amor de Deus pelos pecadores. A moderna teologia pode desprezar ou desdenhar este aspecto da morte de Cristo, mas é isto o que afirma o Evangelho de Deus.

Ele também nos conta que Deus ressuscitou-O da morte e O fez sentar no mais alto pináculo de glória, como Príncipe e Salvador de todos os homens (Atos 5.31). O Evangelho de Deus é acerca deste glorioso e ressuscitado Salvador. Ele apresenta Alguém cuja obra completa irá satisfazer sua consciência e cujo amor pode preencher seu coração. Ele nos diz que toda bênção para agora e para a eternidade são encontradas nEle. O conhecimento presente do perdão dos pecados (Atos 13.38), a justificação e a paz com Deus (Romanos 5.1), o imediato acesso à presença e favor de Deus (Romanos 5.2), a felicidade presente e a satisfação na dádiva do Espírito Santo (João 4.14), além da aptidão para dirigir-se a Deus em um espírito de filiação (Gálatas 4.6), são algumas das bênçãos presentes ao alcance do mais simples e humilde crente no Senhor Jesus Cristo.

Um Futuro Garantido

Também com respeito ao futuro toda questão é divinamente estabelecida. O crente é libertado do medo da ira vindoura (1 Tessalonicenses 1.10); ele olha para Alguém que virá reinar em justiça (Atos 17.31); a ele é prometido que, compartilhando a presente rejeição de Cristo, ele irá também compartilhar a glória do Seu Reino vindouro (Romanos 8.16,17); e, por fim (e mais doce que tudo), ele irá passar a eternidade com Aquele que o amou e que em breve virá pessoalmente para levá-lo de volta ao Lar (1 Tessalonicenses 4.16,17).

É este, em resumo, o precioso Evangelho de Deus. Ele é a revelação do coração de Deus aos homens e vem de Deus para você com divina autoridade. Sua base é a obra completa de Cristo. Sua verdade foi testemunhada por incontáveis milhares durante quase dois mil anos. Ao invés de negarem a sua fé neste abençoado Evangelho e na Pessoa da qual ele fala, homens, mulheres, e até mesmo crianças foram, em tempos passados, corajosamente aprisionados, entregues à mortes cruéis e vergonhosas. Muitos, a quem este mundo ofereceu todas as vantagens, têm sacrificado seu conforto pessoal, e em muitos casos a própria vida, para levar estas boas novas às terras pagãs. O Evangelho tem trazido paz e descanso a miríades de corações antes vazios. Ele continua a ser hoje o fundamento sobre o qual milhares -- o autor entre eles -- estão apoiando seu tudo, para toda a eternidade.

O Evangelho do Homem

Somos agora informados, no entanto, que, ainda que este Evangelho possa ter satisfeito a nossos antepassados, ele não se enquadra mais nos anseios e aspirações do homem moderno. Ele não se amolda à sua vaidade ao dizer que o homem é uma criatura caída e perdida. Ele estraga o seu prazer ao avisá-lo de que a morte e o juízo estão diante do homem. Ele tem, todavia, sido considerado necessário para produzir alguns 'novos evangelhos' que possam satisfazer ao desejo, inerente aos homens, da necessidade de reconhecer algo por detrás do que é meramente material e ainda deixá-lo livre para seguir sua própria vontade, sem qualquer sentimento desconfortável de que há de vir o dia de ajuste de contas.

Por volta do último século ou algo assim foi lançado o que nós propomos chamar de "EVANGELHO DO HOMEM". Ao elaborá-lo, foi feito um esforço para se manter certos termos e frases familiares aos ouvidos cristãos e, por conseguinte, adormecer qualquer suspeita nas mentes simples em que as crenças estavam sendo introduzidas, enfraquecendo ou minando, ao mesmo tempo, toda verdade primordial do cristianismo revelado. Tenta-se, ao menos da boca para fora, encontrar uma base sobre a qual os homens de todas as religiões, e até mesmo de nenhuma religião, possam se unir.

"Sereis Como Deus"

Budismo, confucionismo, espiritualismo, teosofia, ciência e filosofia estão sendo convocados a erigir esse grande templo em honra do homem, e nós, que descendemos de ancestrais pagãos, ao invés de sermos chamados a adorar o Sol e a Lua (que, pelo menos são maiores do que o homem), somos agora chamados a nos prostrarmos diante do próprio homem. Este "Evangelho do Homem" tem sua origem no fundamento satânico lançado 6.000 anos atrás: "Sereis como Deus" (Gn 3.5). Este evangelho, na forma como o ouvimos hoje, ensina que o homem, longe de ser uma criatura caída, tem se levantado e continua a subir de uma condição de imperfeição para uma de perfeição. Consequentemente, o mal e a miséria do mundo não são atribuídos ao homem, mas sim ao meio que o cerca, do qual ele está emergindo. Pela melhoria desse meio é confiadamente esperado que o próprio homem seja melhorado.

Na verdade, o novo evangelho almeja por um dia em que a idade áurea da paz e felicidade universal será concretizada pelos esforços unificados da raça humana. A única base para este extraordinário panorama da raça humana e suas perspectivas é a ingênua, porém totalmente improvada, teoria científica conhecida como Evolução; uma teoria que (em qualquer proporção de sua forma atual), ninguém havia escutado até o século passado, e que, à semelhança de outras teorias científicas, pode vir a ser abandonada a qualquer momento, tão logo surjam fatos que provem o contrário.

O Ser Humano Como Centro do Universo

No que concerne a Deus, o novo evangelho admite que possa haver um Criador, mas ensina que, de qualquer modo, nós somos por demais insignificantes para que nossos atos e ações sejam de alguma importância para Ele. Além disso, põe de lado qualquer ideia da responsabilidade para com Deus, do pecado ou do juízo vindouro. Como consequência, repudia a ideia de expiação. Na verdade, muitos dos expoentes do "Evangelho do Homem" duvidam que haja qualquer Deus que não seja o que eles chamam de "Mente" ou "Consciência Universal" ou coletiva; em outras palavras, não há nada mais elevado no Universo do que o próprio homem.

No que concerne a Cristo, o novo evangelho trata dEle meramente como um dos grandes profetas ou reformadores que apareceram nas diversas épocas da história do mundo, colocado ao mesmo plano com Confúcio e Maomé. Sua divindade, Seus milagres e Sua ressurreição são negados. O novo evangelho está pronto a aceitar a ética do cristianismo, mas não a Pessoa de Cristo. Este evangelho professa admiração pelo 'Sermão da Montanha', mas não tem espaço para Aquele que o pregou.

No que se refere à Bíblia, ele está pronto a admirar sua grandeza literária, mas nega a sua inspiração divina e até mesmo a sua exatidão histórica; todavia, quanto às partes que devem ser aceitas e as que devem ser rejeitadas, dificilmente dois dos novos evangelistas chegam a um acordo.

Quanto ao futuro, o "Evangelho do Homem" deixa a vida após a morte como um mistério insolúvel, embora alguns de seus expoentes esperem que o espiritualismo esclareça este grande problema.

O mais deslumbrante aspecto que o "Evangelho do Homem" pode oferecer à humanidade sofredora e moribunda é que, em alguma época de um futuro distante, alguma sorte de condições ideais possam ser estabelecidas nesta Terra. Não há um esquema satisfatório para realizar isto, tampouco é explicado como um mundo ideal poderia ser mantido. Acima de tudo, deixa sem resposta a grave questão de nosso destino eterno.

Agora, depois de tudo isso, querido leitor, você e eu podemos estar desejosos de fazer a nossa parte para ajudar a criar esta era dourada do futuro (supondo que estivéssemos certos de sua realidade), mas o fato que permanece é que não ficaremos aqui por mais do que alguns poucos anos. Acaso terá o "Evangelho do Homem" qualquer esperança a oferecer, ou qualquer segurança a proporcionar, na terrível hora da morte? Não, nenhuma! Ele deixa o ser humano lutando desesperadamente em busca da miragem desértica de uma ilusória era de ouro, enquanto aqueles em suas fileiras vão rapidamente perecendo em suas areias.

O Contraste

Até aqui examinamos rapidamente o Evangelho de Deus e o Evangelho do Homem, e somos levados a ver O CONTRASTE!

De um lado temos o que Deus disse, o que Deus efetuou em Cristo, e o que Ele irá fazer para aquele que aceita a Cristo como Salvador. Do outro lado estão as promessas vazias e a vã imaginação do homem, deixando a consciência inquieta e o coração insatisfeito; oferecendo como sua melhor esperança, uma distante perspectiva de uma condição mais feliz em um mundo, o qual em pouco tempo todos nós teremos deixar para nos encontrarmos face a face com a infinita eternidade para a qual não estaremos preparados.

Leitor, qual satisfaz melhor o seu caso? Ambos os evangelhos não podem ser verdade. Um ou outro deve ser falso e ilusório. Se você é um cristão professo, nós sinceramente o advertimos que você cuide, com toda a certeza, de estar crendo no evangelho de Deus e no Cristo de Deus. Qualquer outro evangelho irá levá-lo ao fracasso, não importa quais sejam os nomes famosos que lhe deem crédito. A solene advertência do apóstolo Paulo, escrevendo sob divina inspiração, diz respeito a todo aquele que prega um evangelho que vá além do qual ele recebeu da glória e pregou com tanta diligência em seus dias (veja Gálatas 1.8,9). Se você é um obreiro cristão, essa maldição irá com toda certeza cair sobre você, se em nome de Cristo e de Deus, você estiver pregando ou ensinando aquilo que contradiz o caráter de Deus como um Deus Salvador e diminui a glória da Pessoa do Seu Filho ou da Sua obra consumada.

Se você é um dos inúmeros milhares que nesta época de amor aos prazeres não se preocupa com as coisas de Deus, nós gostaríamos de adverti-lo, com a maior seriedade, a considerar como estas importantes questões lhe afetam. Você não está aqui para sempre. Você é apenas um 'inquilino', e cada ruga em sua testa é um sinal de que a 'ordem de despejo' já está sendo entregue. A morte nos cerca de milhares de maneiras. Você não pode querer ignorar a solene questão do seu bem-estar eterno.

Concluindo, queremos chamar a atenção de todo leitor para aquilo que Deus disse a Seu povo na antiguidade: "Te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição: escolhe pois a vida" (Dt 30.19).

A. G. Doughty

"Porque haverá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas" (2 Tm 4.3,4).

Em qual evangelho devemos crer? - A. G. Doughty

sábado, 24 de dezembro de 2011

O que você acha do Natal?

Bem, você já deve ter escutado muitas histórias e argumentos a favor e contra o Natal. Eu mesmo publiquei um texto de autor desconhecido colocando as bases bíblicas para o não reconhecimento do Natal como uma celebração cristã. Você pode ler em "A verdade sobre o Natal".

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A Nova Era

Temos recebido muitas cartas perguntando o que significa a expressão 'Nova Era'. Este movimento, se podemos chamá-lo assim, não é uma religião, mas todo um conjunto de religiões, idéias, filosofias, músicas, artes, dietas, e outras atividades que estão caminhando juntas na propagação da crença de que a presente era está terminando, para dar início a uma 'Nova Era'. Muitas coisas estão se unindo nesse propósito: astrologia, bruxaria, espiritismo, gnose, ocultismo, teosofia, yoga, medicina alternativa, etc. Não existe um líder humano por trás de tudo isso, mas Satanás certamente detém as rédeas desse movimento.

Como pode haver joio no reino dos ceus se existem ...


Como pode haver joio no reino dos ceus se existem condicoes para se entrar nele?
Sua dúvida é por encontrar passagens que mostram que o mal entrou no reino dos céus, enquanto em outras o Senhor ensina condições rigorosas para se fazer parte dele. É importante que você tenha entendido que o "reino dos céus" não é o céu. Agora é preciso entender que ele existe sob diferentes aspectos e em diferentes momentos. Para melhor explicar isso vou traduzir um texto do "Concise Bible Dictionary" que mostra bem a diferença entre o Reino dos Céus em seu caráter atual e em seu derradeiro caráter, para o qual o Senhor estabelece algumas condições para se fazer parte dele.



O Sistema denominacional da religião




Don Corleone é o chefe de uma mafiosa família italiana de Nova York. Ele costuma apadrinhar várias pessoas, realizando importantes favores para elas, em troca de favores futuros.

A que ponto chegamos? Esta sinopse descreve os bastidores de inúmeras denominações cujo o mais importante é manter o status quo e para tal, lança-se mão de todo tipo de artíficio. Certamente, alguém já sofreu com isto ou, ao menos, já ouviu falar de determinadas manobras para se manter a ordem das coisas. De repente, fica difícil separar o que é romano do que é protestante, palavra esta abolida do nosso vocabulário por lembrar rebeldia. Xiiiiiiiiii... é proibido pensar! Creia nos seus profetas e prosperarás! Ai daqueles que se levantam contra o ungido do Senhor!!!!!

O problema é que passagens bíblicas são utilizadas irresponsavelmente para respaldar visões carnais, opiniões pessoais e criar imunidade. Se a direção é do Senhor, ninguém precisa ser ameaçado ou coagido a seguí-la. As ovelhas conhecem a voz do seu Pastor e qualquer tipo de inquietação torna-se tolice. Por outro lado, uma gama de homens que tem o microfone na mão fazem dos púlpitos a varanda de seus palácios para abater, levantar, comandar e triunfar! Ave César! No melhor estilo gangsta, ações para se manter no poder são chamadas de alianças ou sementes. Em nome de deus, eles tratam de se cercar daqueles que jamais se levantarão contra eles. Nascem os pastores-sem-ovelha! Corleone segue a velha máxima: faça as pessoas lhe deverem favores! Por isso sempre te pareceu estranho aquele fulaninho pregar... aquela outra irmã cantar... aquele, aquele mesmo do dízimo alto... estar como dirigente ou seja lá o nome que for... o outro ser secretário... e o abafa nos escandâlos? Tratamento dá trabalho, transfere o casal.

Poderoso-chefão denominacional decide sobre tudo, faz questão de centralizar as decisões. Em nome de deus, procura ampliar os negócios chamando isto de alargar as estacas da tenda. Contrata músicos para o louvor em nome da excelência, batiza os novos convertidos em busca de números e abre igrejas para aumentar a arrecadação. Corleone se assegura de que no meio do povo haverá seus representantes fiéis, cuja lealdade fora comprada em troca de um título. Quem me dera isto ser apenas um filme...



Triste não é existirem Corleones por aí, mas sim, seguidores... pessoas que... que em troca de status, poder, ou sei lá o que... tornam-se mórbidas... são capachos que chamam sua omissão de obediência, sua conivência de submissão às autoridades espirituais. Ora, mas será possível? Será que um culto deles não lhe é suficiente para ouvir toda sorte de contrariedades bíblicas? Deus não mudou. Jogar o rebanho contra outro rebanho ainda é pecado. Jogar o rebanho contra qualquer outra pessoa ainda é pecado. Não me venha com essa cara de empada amassada dizer que é melhor obedecer do que sacrificar... arrependa-se e matricule-se num curso de Teologia para aprender sobre a Palavra de Deus! O que houve com você? Como diz a letra de uma canção: até bem pouco tempo atrás, poderíamos mudar o mundo / Quem roubou nossa coragem? Lembra de quando você se converteu e só queria ganhar almas e fazia tudo por amor a Deus? O que fizeram com você ou melhor o que você fez a si mesmo?

Vida miserável, servir a homens. Vida miserável, fingir que não está vendo as ovelhas anêmicas serem sugadas por ilusionismo espiritual e sentimentalismo barato. Um título? Um cargo? Um salário? O que te prende? Que papelão, hein... é isto que você quer para o seu filho um dia? Marionete gospel? Ainda há tempo de você ser você mesmo, ou melhor, ser uma nova criatura... voltar à época que se quebrantava naqueles congressos de adoração, lembra-se? Não, não, não foi para lhe dar um cargo que o sangue de Jesus verteu na cruz do Calvário. Se você vem sentindo que o julgo está desigual, arrependa-se e siga o conselho do apóstolo Paulo:

Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu. 2Ts 3.6

Porque, caso contrário, você não será tomado como inocente naquele grande e terrível dia. Conivência é pecado. Ser participante do pecado alheio também.

#274 Traicao e valentia (Leitura: João 18:2-3)


Leitura: João 18:2-3

Judas, o traidor, conhece o lugar onde Jesus está, portanto leva consigo "um destacamento de soldados e alguns guardas enviados pelos chefes dos sacerdotes e fariseus, levando tochas, lanternas e armas" (Jo 18:3). A luz do mundo estava ali, e mesmo assim os homens precisam de lanternas para encontrá-la. Outro evangelho mostra que Judas beija Jesus para identificá-lo para os guardas na noite escura.

Jesus se adianta a ir ao encontro deles. Ele está pronto para ser preso e conduzido à morte. Mas antes os soldados terão uma pequena amostra de quem é aquele que pretendem aprisionar. "A quem vocês estão procurando?", pergunta Jesus. "A Jesus de Nazaré", respondem eles.

A resposta de Jesus nos remete ao encontro de Moisés com Deus no capítulo 4 do livro de Êxodo. Ao perguntar a Deus o seu nome, Moisés ouviu a resposta: "EU SOU o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: EU SOU me enviou a vocês". A mesma expressão -- "EU SOU" -- sai agora da boca de Jesus e isso é suficiente para fazer os soldados caírem de costas. Ali está o Criador, o Senhor do universo, o "EU SOU", e os soldados são incapazes de suportar apenas um lampejo de sua glória. Este é Jesus e Jeová.

Jesus intercede pelos discípulos. Era a ele que buscavam, portanto que deixassem ir livres os outros. Nenhum deles sofreria dano, nem mesmo Pedro, que em sua impetuosidade sacou da espada e decepou a orelha do servo do sumo sacerdote. Jesus o repreende: "Guarde a espada! Acaso não haverei de beber o cálice que o Pai me deu?". O evangelho de Lucas revela que Jesus curou a orelha do rapaz.

A Palavra de Deus é chamada em Efésios 6 de "espada do Espírito", e em Hebreus 4 de "espada de dois gumes", portanto a repreensão de Jesus faz todo sentido. Jamais deveríamos usar a espada da Palavra de Deus para deixar as pessoas surdas à mesma Palavra. Mas quando é que cortamos orelhas? Quando usamos a Bíblia para agredir as pessoas e as tornamos endurecidas e avessas à verdade.

Você já se viu metralhando pessoas com versículos, mais para defender sua posição do que por desejo de salvá-las? Pessoas inseguras usam a Palavra de Deus como forma de marcar território. Quando brandimos a espada da Palavra com agressividade, ou a usamos para criar em nós uma aura de piedade, podemos estar tentando compensar nossa própria falta de comunhão com Deus.

A valentia de Pedro só confirmava sua insegurança. Horas depois ele negaria Jesus. O piedoso beijo de Judas escondia a traição do filho do diabo que ele realmente era. E você, como tem usado a Palavra de Deus? Para cortar orelhas ou para curar os surdos? Para exibir sua piedade ou para revelar o Salvador?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

#272 Um pai omisso

Mil anos antes da cena do capítulo 18 do evangelho de João, outro homem fez o mesmo caminho que Jesus faz aqui. O rei Davi, quando teve seu trono usurpado por seu filho Absalão, cruzou o ribeiro de Cedrom fugindo de Jerusalém por ter sido um pai omisso. Jesus cruza o mesmo ribeiro por ser um Filho submisso.

Mas quem era Absalão? A história do terceiro filho de Davi, e o seu trágico fim, você encontra nos capítulos 13 ao 20 de 2 Samuel. Seu nome significa "Patrono da paz", o que Davi certamente queria que ele fosse, ao adotar um método pacífico para educar seus filhos. Absalão foi tratado do mesmo modo que Davi tratava Adonias, seu quarto filho. Dele é dito que "seu pai nunca o havia contrariado; nunca lhe perguntava: 'Por que você age assim?'" (1 Rs 1:6).

Absalão era filho de uma das esposas pagãs de Davi, uma união contrária à vontade de Deus. Em seu plano original, Deus queria que cada homem tivesse apenas uma mulher, e que esta adorasse o Deus verdadeiro. Mas nada disso foi levado a sério por Davi, que paparicava seu belo filho. "Em todo o Israel não havia homem tão elogiado por sua beleza como Absalão. Da cabeça aos pés não havia nele nenhum defeito" 2 Sm 14:25.

Filho de um casamento não autorizado por Deus, criado na idolatria de sua mãe, bajulado por sua aparência e recebendo de seu pai uma educação pacífica, de modo a nunca ser contrariado, advertido ou castigado -- esse era Absalão. Os modernos educadores devem muito a Davi por seu método de educar os filhos. É o método do homem, contrário ao método de Deus, descrito em Hebreus 12:

"O Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho. Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados" (Hb 12:5-11).

Ao contrário da ideia de que a criança nasce boa e é estragada pelo ambiente, a Bíblia ensina que nascemos pecadores. O livro de Provérbios diz que "a insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela. A vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe. Discipline seu filho, e este lhe dará paz; trará grande prazer à sua alma. Não evite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não morrerá. Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da sepultura" (Pv 22:15; 29:15-17; 23:13-14). Davi não fez assim e só lhe restou chorar a perda de seu filho.

sábado, 17 de dezembro de 2011

A mulher de Apocalipse 12 é Maria?

Não existe qualquer respaldo bíblico para se considerar a mulher de Apocalipse 12 como representando Maria, mãe de Jesus. E também não há, na Palavra de Deus, qualquer menção a Maria como sendo a mãe da igreja, conforme você afirmou. A igreja é formada pelos salvos por Jesus, portanto Maria era, ela própria, um membro do corpo de Cristo.


A mulher de Ap 12 representa a nação de Israel, que é mostrada no Antigo Testamento como esposa de Deus (o livro de Cantares ou Cântico dos Cânticos é um exemplo disso).

Isa 54:1 "Cante, ó estéril, você que nunca teve um filho; irrompa em canto, grite de alegria, você que nunca esteve em trabalho de parto; porque mais são os filhos da mulher abandonada do que os daquela que tem marido", diz o Senhor.
Isa 54:2 "Alargue o lugar de sua tenda, estenda bem as cortinas de sua tenda, não o impeça; estique suas cordas, firme suas estacas.
Isa 54:3 Pois você se estenderá para a direita e para a esquerda; seus descendentes desapossarão nações e se instalarão em suas cidades abandonadas. "
Isa 54:4 "Não tenha medo; você não sofrerá vergonha. Não tema o constrangimento; você não será humilhada. Você esquecerá a vergonha de sua juventude e não se lembrará mais da humilhação de sua viuvez.
Isa 54:5 Pois o seu Criador é o seu marido, o Senhor dos Exércitos é o seu nome, o Santo de Israel é seu Redentor; ele é chamado o Deus de toda a terra.
Isa 54:6 O Senhor chamará você de volta como se você fosse uma mulher abandonada e aflita de espírito, uma mulher que se casou nova, apenas para ser rejeitada", diz o seu Deus.
Isa 54:7 "Por um breve instante eu a abandonei, mas com profunda compaixão eu a trarei de volta.
Isa 54:8 Num impulso de indignação escondi de você por um instante o meu rosto, mas com bondade eterna terei compaixão de você", diz o Senhor, o seu Redentor.

A passagem de Apocalipse 12 mostra Israel, com as doze tribos representadas pelas doze estrelas, como gerando o filho que viria a reger as nações com vara de ferro, isto é, Jesus. Esse filho, porém, foi levado para Deus (a ressurreição de Jesus), portanto o seu reinado com vara de ferro é ainda futuro, já que enquanto esteve aqui Jesus foi manso e humilde, nem um pouco a imagem de um rei severo.

Na ausência do filho, a mulher (Israel) foge para o deserto para ser mantida por Deus por 3 anos e meio. Enquanto isso vemos irromper uma batalha nos céus e o diabo é lançado na terra junto com seus anjos, passando a perseguir o remanescente fiel de Israel. Em nenhum momento a passagem fala da morte de Jesus e tampouco menciona a Igreja. Devemos nos lembrar que o objeto da profecia é Israel, nunca a Igreja. Cronologicamente falando, a Igreja deixa de ser mencionada no capítulo 3 de Apocalipse, sendo os primeiros versículos do capítulo 4 uma alusão ao arrebatamento. A partir daí João, representando os salvos desta dispensação, passa a assistir do céu o que vai acontecer na terra. A Igreja só voltará a ser vista no final do livro de Apocalipse, por ocasião das bodas do Cordeiro.

Outra evidência de Israel como sendo a mulher de Apocalipse 12 está no sonho de José, quando sua mãe (juntamente com seu pai) surgem como a origem de Israel (o nome de Jacó foi mudado para Israel). As doze estrelas (onze mais José) são as doze tribos de Israel.

Gên 37:9 Depois teve outro sonho e o contou aos seus irmãos: "Tive outro sonho, e desta vez o sol, a lua e onze estrelas se curvavam diante de mim".
Gên 37:10 Quando o contou ao pai e aos irmãos, o pai o repreendeu e lhe disse: "Que sonho foi esse que você teve? Será que eu, sua mãe, e seus irmãos viremos a nos curvar até o chão diante de você? "

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

#271 Para que sejam um

Leitura: João 17:20-26 







quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

#270 Nenhum deles se perdeu

Leitura: João 17:10-19

Jesus glorifica o Pai salvando pecadores, e é glorificado por cada um que ele salva. É assim que ele diz: "Eu tenho sido glorificado por meio deles". E Jesus não é glorificado apenas pelos seus neste mundo, mas também pelo cuidado que tem por eles para que nenhum se perca. Tanto o recebimento da salvação quanto sua manutenção não vem de nós, mas de Deus. Caso contrário, o homem seria glorificado por sua salvação e por sua perseverança em manter-se salvo.

Enquanto estava aqui Jesus protegia os discípulos, de modo que nenhum deles se perdeu, exceto Judas, que estava destinado à perdição. Agora ele pede ao Pai que guarde os que são seus, e essa mesma intercessão Jesus continua a fazer no céu por cada um dos que são salvos por ele. Se você realmente crê em Cristo saiba que nada e nem ninguém pode tirar você das mãos do Pai.

Jesus guardava os seus discípulos enquanto ainda estava com eles, e mais ainda depois da formação da igreja no dia de Pentecostes em Atos, capítulo 2. A partir daquele dia cada pessoa que crê em Jesus é selada com o Espírito Santo, a garantia de que jamais poderá se perder. Veja o que dizem estas passagens das cartas de Paulo aos Efésios e aos Coríntios:

"É Deus que faz que nós e vocês permaneçamos firmes em Cristo. Ele nos ungiu, nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espírito em nossos corações como garantia do que está por vir... Nele, quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os salvou, vocês foram selados com o Espírito Santo da promessa, que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus... Foi Deus que nos preparou para esse propósito, dando-nos o Espírito como garantia... o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção" (2 Co 1:21-22; Ef 1:13-14; 4:30; 2 Co 5:5).

Antigamente os reis validavam um documento colocando nele o seu selo, a marca de seu anel pressionado sobre uma gota de lacre derretido ou simplesmente com tinta, como se fosse um carimbo. O selo era a garantia de propriedade. Assim Deus sela com o Espírito Santo cada um que é salvo por Jesus, como se dissesse: "Este é minha propriedade, ninguém pode tirá-lo de minhas mãos". Aqueles que acham que podem perder a salvação, ou o Espírito Santo com o qual foram selados como garantia, não fazem ideia de quem é Deus e de como ele é zeloso daquilo que é seu.

Mas o que dizer dos que um dia pareciam tão convertidos e depois voltaram a ser o que eram ou até piores? Bem, talvez nunca tenham nascido de novo, nunca creram em Jesus, mas apenas adotaram uma religião cristã e aprenderam a fingir. O apóstolo João fala desse tipo de gente em sua primeira carta: "Eles saíram do nosso meio, mas na realidade não eram dos nossos, pois, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; o fato de terem saído mostra que nenhum deles era dos nossos" (1 Jo 2:19).

Nos próximos 3 minutos Jesus revela o que deseja para aqueles que viriam a crer nele nas gerações futuras, ou seja, eu e você.
Evangelho em 3 minutos com Mário Persona.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Evangelho sem fermento: #269 Um mundo melhor?

Evangelho sem fermento: #269 Um mundo melhor?: Leitura: João 17:6-9 Vídeo: http://youtu.be/E3_e0rqDdos A afirmação que Jesus faz no versículo 9 pode surpreender alguns: "Não estou r...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A parabola das dez virgens e' um ensinamento judaico ou cristao?


Sem dúvida alguma o ensinamento na parábola é para o cristão. Não é o remanescente de Israel, piedoso e temente a Deus, que "sairá" para se encontrar com o noivo. "Saí-lhe ao encontro" (Mt 25:6) expressaria bem a posição de um cristão, mas não de um judeu. Cristo vindo "nos ares" para nós caracteriza a posição celestial do cristão, enquanto o Messias vindo à Judéia para a bênção terrena do judeu caracteriza a posição do israelita. A expectativa judaica é de bênção na terra e na Judéia sob o pacífico reinado do Messias. 


Portanto não existe um "saí-lhe ao encontro", mas um permanecer na terra até que o Messias venha. Além disso, a condição sonolenta da qual as virgens são despertadas (Mt 25:5-6) não poderia ser aplicada ao futuro remanescente de Israel. Os que farão parte daquele remanescente não serão achados dormindo naquela terrível crise que lhes está reservada. Eles chorarão e suspirarão durante aquela breve, porém terrível, meia-noite, quando a morte de seu Messias e a culpa de terem transgredido a lei será reconhecida e confessada como sendo deles e como um pecado da nação (Sl 74; Sl 79; Is 63:15-19; Is 64; Ez 9:4).

Mateus 25:6 Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Mateus 25:5-6 E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram. Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Salmo 79:1-13 «Salmo de Asafe» O Deus, os gentios vieram à tua herança; contaminaram o teu santo templo; reduziram Jerusalém a montões de pedras. Deram os corpos mortos dos teus servos por comida às aves dos céus, e a carne dos teus santos às feras da terra. Derramaram o sangue deles como a água ao redor de Jerusalém, e não houve quem os enterrasse. Somos feitos opróbrio para nossos vizinhos, escárnio e zombaria para os que estão à roda de nós. Até quando, SENHOR? Acaso te indignarás para sempre? Arderá o teu zelo como fogo? Derrama o teu furor sobre os gentios que não te conhecem, e sobre os reinos que não invocam o teu nome. Porque devoraram a Jacó, e assolaram as suas moradas. Não te lembres das nossas iniqüidades passadas; venham ao nosso encontro depressa as tuas misericórdias, pois já estamos muito abatidos. Ajuda-nos, ó Deus da nossa salvação, pela glória do teu nome; e livra-nos, e perdoa os nossos pecados por amor do teu nome. Porque diriam os gentios: Onde está o seu Deus? Seja ele conhecido entre os gentios, à nossa vista, pela vingança do sangue dos teus servos, que foi derramado. Venha perante a tua face o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braço preserva aqueles que estão sentenciados à morte. E torna aos nossos vizinhos, no seu regaço, sete vezes tanto da sua injúria com a qual te injuriaram, Senhor. Assim nós, teu povo e ovelhas de teu pasto, te louvaremos eternamente; de geração em geração cantaremos os teus louvores.
Isaías 63:15-19 Atenta desde os céus, e olha desde a tua santa e gloriosa habitação. Onde estão o teu zelo e as tuas obras poderosas? A comoção das tuas entranhas, e das tuas misericórdias, detém-se para comigo? Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó SENHOR, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome. Por que, ó SENHOR, nos fazes errar dos teus caminhos? Por que endureces o nosso coração, para que não te temamos? Volta, por amor dos teus servos, às tribos da tua herança. Só por um pouco de tempo o teu santo povo a possuiu; nossos adversários pisaram o teu santuário. Somos feitos como aqueles sobre quem tu nunca dominaste, e como os que nunca se chamaram pelo teu nome.
Isaías 64:1-4 Oh! se fendesses os céus, e descesses, e os montes se escoassem de diante da tua face, Como o fogo abrasador de fundição, fogo que faz ferver as águas, para fazeres notório o teu nome aos teus adversários, e assim as nações tremessem da tua presença! Quando fazias coisas terríveis, que nunca esperávamos, descias, e os montes se escoavam diante da tua face. Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera.
Ezequiel 9:1-4 Então me gritou aos ouvidos com grande voz, dizendo: Fazei chegar os intendentes da cidade, cada um com as suas armas destruidoras na mão. E eis que vinham seis homens a caminho da porta superior, que olha para o norte, e cada um com a sua arma destruidora na mão, e entre eles um homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivão à sua cintura; e entraram, e se puseram junto ao altar de bronze. E a glória do Deus de Israel se levantou de sobre o querubim, sobre o qual estava, indo até a entrada da casa; e clamou ao homem vestido de linho, que tinha o tinteiro de escrivão à sua cintura. E disse-lhe o SENHOR: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela.

Traduzido de "Future Events and Coming Glories" publicado por Bible Truth Publishers. Traduzido por Mario Persona.

#269 Um mundo melhor?



Leitura: João 17:6-9

A afirmação que Jesus faz no versículo 9 pode surpreender alguns: "Não estou rogando pelo mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus" (Jo 17:9). Como assim? Como pode ele deixar o mundo de fora de sua intercessão, se o mundo precisa tanto de progresso, paz e harmonia entre os povos?! Você pode escutar o Papa, o Dalai Lama e outros líderes religiosos rogando pela paz mundial e pelo progresso da sociedade, mas jamais encontrará Jesus fazendo isso.

Ele intercedeu por seus algozes na cruz, ao dizer "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo" (Lc 23:34), mas em nenhum momento tentou mudar o sistema, incrementar a economia ou lutar por leis mais justas. A razão é simples: Deus desistiu de melhorar o mundo que rejeitou o seu Filho. O que Deus tem feito é se empenhar em resgatar do mundo um povo para si. São os que creem nele como o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, o Filho de Deus que veio morrer para nos salvar. 

Se você fosse o capitão do Titanic depois de atingir o iceberg, o que diria aos passageiros? Que pegassem pincéis e tinta para pintarem o navio de uma cor mais alegre? Não! Você diria a eles para caírem fora dali que o navio estava condenado. O apóstolo Pedro escreve em sua segunda carta: "Os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios... Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada" (2 Pd 3:7-10).

Quando você crê na Palavra de Deus, faz tanto sentido tentar melhorar o mundo quanto pintar de cores alegres o carvão que você comprou para o churrasco. Seu destino é o fogo, não importa o quanto você capriche em melhorá-lo. É por isso que no capítulo 17 de João, Jesus intercede, não pelo mundo, mas pelos que o Pai lhe deu do mundo, os escolhidos antes da criação. Estes são os que creem na Palavra de Deus e foram salvos pela fé em Jesus. O evangelho não é uma missão de melhoria do mundo; o evangelho é uma missão de resgate.

Muitos cristãos não entendem a sua vocação, achando que devem se intrometer na política e nos sistemas daqui como se fossem cidadãos do mundo. Não são, e uma passagem na carta de Paulo aos filipenses mostra isso: "A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente um Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fp 3:20). Se eu viajar ao Nepal posso até alimentar e vestir os necessitados ali, mas não tenho nada que me intrometer na política do país. Serei estrangeiro ali, como o cristão é estrangeiro aqui neste mundo. Não sou eu quem diz, é Jesus quem repete por duas vezes neste capítulo: "Eles não são do mundo, como eu também não sou" (Jo 17:14, 16).

Nem todos os passageiros do Titanic que tiveram acesso aos botes salva-vidas sobreviveram. Será que todos os que o Pai deu a Jesus estarão seguros eternamente? A resposta está nos próximos 3 minutos.

O EVANGELHO em 3 minutos: #269 Um mundo melhor?

O EVANGELHO em 3 minutos: #269 Um mundo melhor?: Leitura: João 17:6-9 Vídeo: http://youtu.be/E3_e0rqDdos A afirmação que Jesus faz no versículo 9 pode surpreender alguns: "Não estou r...

#268 Para a gloria de Deus


Leitura: João 17:1-5 
Vídeo: http://youtu.be/MueZSbU-gyM 

No capítulo 7 de seu evangelho, João diz que "tentaram prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos, porque a sua hora ainda não havia chegado" (Jo 7:30). No capítulo 8 ele diz que "ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora" (Jo 8:20). Agora no capítulo 17 Jesus diz: "Pai, chegou a hora" (Jo 17:1). A morte de Jesus não foi um imprevisto; sua vida não estava à mercê dos homens. Deus estava no controle de tudo, mas mesmo assim os homens seriam responsabilizados por o terem entregado à morte. 

Primeiro Jesus pede ao Pai que este o glorifique. Ele está falando de sua ressurreição, que seria o reconhecimento do Pai de que o Filho teria cumprido a missão para a qual foi designado. Em 1 Timóteo 3:16 você tem o roteiro completo dessa missão: "Deus foi manifestado em carne, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória" (1 Tm 3:16). Ao ressuscitar a Jesus e recebê-lo na glória, o Pai o estaria glorificando. 

Jesus, por sua vez, também glorificaria o Pai. Como? Ele mesmo explica aqui em sua oração ao Pai: "Pois lhe deste autoridade sobre toda a humanidade, para que conceda a vida eterna a todos os que lhe deste". Jesus glorifica o Pai salvando pecadores. Deus é grandemente glorificado no fato de suas criaturas caídas e perdidas serem transformadas em adoradores que adoram a Deus em espírito e verdade. Foi para isso que Deus nos criou. 

Repare que é Jesus quem concede a vida eterna -- não somos nós que a obtemos com nossos esforços. Repare também que ele concede a vida aos que o Pai lhe deu para esse propósito. Quando foi que isso aconteceu? Quando Deus "nos escolheu nele [em Jesus] antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus" (Ef 1:4-7). 

Escolhidos e predestinados antes da criação do mundo, para sermos adotados como filhos, feitos santos e irrepreensíveis, e tudo isso Deus fez gratuitamente para nós, mas a um enorme preço que foi pago por Jesus na cruz. No final, é essa gloriosa graça que será digna de louvor, e não nossos meros esforços. Percebe agora como é ingênua e mesquinha a ideia de que poderíamos ser salvos por nossas boas obras? Se assim fosse, a glória seria nossa, não de Deus! 

Jesus também explica de que vida eterna está falando: "Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (Jo 17:3). Repare que aqui Jesus diz com todas as letras que ele é o Cristo, o Messias enviado a Israel. Os judeus não poderiam jamais alegar que não sabiam com quem estavam lidando. Nos próximos 3 minutos Jesus afirma que não roga pelo mundo, por seu progresso ou bem estar.